(Geadilson Bezerra)
"Exige muito de ti e espera pouco dos outros. Assim, evitarás muitos aborrecimentos." (Confúcio)
Meu filho hoje tem 2 aninhos e 1 mês , exatos , e estou com saudades de coloca lo pra dormir no colo , embora fui criticadas por mães perfeitas,que sempre diziam ; não faça assim ,senão ele so vai dormir no colo....Me lembro de ter seguido a risca amamenta lo exclusivamente até os 6 meses ,e só depois começar com suco,e frutas,como prescrito pelo pediatra embora mães perfeitas,sempre me criticavam,ele já pode tomar um chazinho , pra isso , pra aquilo , e por aí vai. Eu sempre segui meus instintos e os conselhos do pediatra dele . Hoje graças a Deus meu filho é sadio ,esperto ,não dorme no colo (sinto tanta falta) . Imagino se eu tivesse seguido os conselhos das ditas mães perfeitas,eu não teria vivido esses momentos tão mágicos que não voltam mais. Então nunca ,nunca vivam de acordo com que os outros acham que é melhor pra você e pra sua família , porque só vc sabe o que lhe faz bem.
(Texto na Revista do Jornal O Globo) 'Eu não sirvo de exemplo para nada, mas, se você quer saber se isso é possível, me ofereço como piloto de testes. Sou a Miss Imperfeita, muito prazer. A imperfeita que faz tudo o que precisa fazer, como boa profissional, mãe, filha e mulher que também sou: trabalho todos os dias, ganho minha grana, vou ao supermercado, decido o cardápio das refeições, cuido dos filhos, telefono sempre para minha mãe, procuro minhas amigas, namoro, viajo, vou ao cinema, pago minhas contas, respondo a toneladas de e mails, faço revisões no dentista, mamografia, compro flores para casa, providencio os consertos domésticos e ainda faço as unhas e depilação! E, entre uma coisa e outra, leio livros. Portanto, sou ocupada, mas não uma workholic. Por mais disciplinada e responsável que eu seja, aprendi duas coisinhas que operam milagres. Primeiro: a dizer NÃO. Segundo: a não sentir um pingo de culpa por dizer NÃO. Existe a Coca Zero, o Fome Zero, o Recruta Zero. Pois inclua na sua lista a Culpa Zero. Quando você nasceu, nenhum profeta adentrou a sala da maternidade e lhe apontou o dedo dizendo que a partir daquele momento você seria modelo para os outros.. Seu pai e sua mãe, acredite, não tiveram essa expectativa: tudo o que desejaram é que você não chorasse muito durante as madrugadas e mamasse direitinho. Você não é Nossa Senhora. Você é, humildemente, uma mulher. E, se não aprender a delegar, a priorizar e a se divertir, bye-bye vida interessante. Porque vida interessante não é ter a agenda lotada, não é ser sempre politicamente correta, não é topar qualquer projeto por dinheiro, não é atender a todos e criar para si a falsa impressão de ser indispensável. É ter tempo. Tempo para fazer nada. Tempo para fazer tudo. Tempo para dançar sozinha na sala. Tempo para bisbilhotar uma loja de discos. Tempo para sumir dois dias com seu amor. Três dias.. Cinco dias! Tempo para uma massagem.. Tempo para ver a novela. Tempo para receber aquela sua amiga que é consultora de produtos de beleza. Tempo para fazer um trabalho voluntário. Tempo para procurar um abajur novo para seu quarto. Tempo para conhecer outras pessoas. Voltar a estudar. Tempo para escrever um livro que você nem sabe se um dia será editado. Tempo, principalmente, para descobrir que você pode ser perfeitamente organizada e profissional sem deixar de existir. Porque nossa existência não é contabilizada por um relógio de ponto ou pela quantidade de memorandos virtuais que atolam nossa caixa postal. Existir, a que será que se destina? Destina-se a ter o tempo a favor, e não contra. A mulher moderna anda muito antiga. Acredita que, se não for super, se não for mega, se não for uma executiva ISO 9000, não será bem avaliada. Está tentando provar não-sei-o-quê para não-sei-quem. Precisa respeitar o mosaico de si mesma, privilegiar cada pedacinho de si. Se o trabalho é um pedação de sua vida, ótimo! Nada é mais elegante, charmoso e inteligente do que ser independente. Mulher que se sustenta fica muito mais sexy e muito mais livre para ir e vir. Desde que lembre de separar alguns bons momentos da semana para usufruir essa independência, senão é escravidão, a mesma que nos mantinha trancafiadas em casa, espiando a vida pela janela. Desacelerar tem um custo. Talvez seja preciso esquecer a bolsa Prada, o hotel decorado pelo Philippe Starck e o batom da M.A.C. Mas, se você precisa vender a alma ao diabo para ter tudo isso, francamente, está precisando rever seus valores. E descobrir que uma bolsa de palha, uma pousadinha rústica à beira-mar e o rosto lavado (ok, esqueça o rosto lavado) podem ser prazeres cinco estrelas e nos dar uma nova perspectiva sobre o que é, afinal, uma vida interessante' Martha Medeiros - Jornalista e escritora |
Surpreente saber que antes do Tavinho nascer,eu era apenas uma mulher,vivendo,mas sem saber o real sentido da vida.Com a dádiva que Deus me permitiu ter,sinto o amor,não aquele amor,das palavras eu te amo,não....porque falar EU TE AMO,se tornou corriqueiro,mas do sentir,desde a gestação,aquela amor,amor que não da pra explicar,você tem que sentir pra compreender......Obrigada meu senhor,por me conceder a honra de ser mãe.